Um render foto-realista vai muito além do software usado ou do motor de render escolhido.
Para se chegar ao realismo, ou pelo menos, para se obter um resultado atraente e satisfatório, é necessário prestar atenção em outro detalhes, como técnicas de fotografia, por exemplo. Um render foto-realista procura, em primeira instância, se aproximar do resultado que seria conseguido a partir de uma câmera fotográfica. Sendo assim, antes de pensar em realismo, é interessante ter uma noção de como funcionam as câmeras fotográficas..
Normalmente, imagens realistas nos fazem pensar em reproduções exatas do que nossos olhos veem, ou pelo menos, o mais próximo possível disso.
Embora o sistema fotográfico seja similar ao sistema de visão humana, o olho possui tamanha complexidade e eficiência em capturar imagens que câmera fotografia alguma consegue simular com precisão a visão humana. Mesmo assim, existem muitas semelhanças que aproximam uma câmera fotográfica do olho humano. Tanto o olho como a câmera fotográfica formam imagens a partir da luz que, no caso do olho, entra pela íris, enquanto na câmera fotográfica, a luz entra através do diafragma, sendo que ambos controlam a quantidade de luz que é captada. A lente da câmera fotográfica pode ser comparada ao cristalino do olho, ambos têm como função tornar as imagens nítidas. Enquanto o cristalino muda de forma para focalizar as imagens, a câmera fotográfica permite que a lente se movimente para frente e para trás para cumprir essa função de foco. A imagem captada através da incidência de luz na câmera fotográfica chega até um sensor ou filme, invertida. O mesmo acontece com o olho, que no caso, o sensor é a retina. Tanto o sensor do olho (retina) quanto o dá câmera fotográfica, interpretam a imagem captada e a transferem para um receptor final, que no caso do olho é o cérebro, enquanto na câmera fotográfica é um arquivo de imagem.
Apesar das semelhanças, o que vemos é processado pelo cérebro sendo que, ele assimila as informações captadas e procura construir uma imagem reconhecível e familiar, e que facilite nosso entendimento.
Com isso, ele acaba, digamos assim, corrigindo algumas coisas e adaptando outras para nos dar resultados visuais mais objetivos.
Por exemplo, o cérebro tende a ajustar as cores dos objetos para facilitar nosso entendimento. Assim, um objeto vermelho, como um morango, mesmo sob uma luz intensa, ainda nos parecerá vermelho.
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